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CONAF e a U.Santo Tomás exploram aliança científica para fortalecer a restauração do alerce

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Em uma visita ao viveiro Huillilemu, pertencente à Corporação Nacional Florestal (CONAF), pesquisadores liderados pelo doutor César Marín, acadêmico da Universidade Santo Tomás, reuniram-se com profissionais do programa de restauração para avançar em uma colaboração científica chave para a conservação desta espécie milenar.

O objetivo desta aliança é estudar em profundidade a relação entre as raízes do alerce (Fitzroya cupressoides) e a comunidade de fungos do solo, uma simbiose fundamental para o desenvolvimento saudável e sustentável desta espécie endêmica do sul do Chile. Espera-se que este conhecimento permita, a médio e longo prazo, melhorar significativamente a produção de mudas de alerce destinadas a programas de restauração ecológica.

O diretor regional da CONAF, Arnoldo Shibar, destacou a atividade, afirmando que “estamos desenvolvendo uma aliança de trabalho com a Universidade Santo Tomás, que busca explorar, do ponto de vista científico, a relação que os fungos no solo têm com as raízes do alerce, justamente com uma visão de restauração que estamos realizando no Parque Nacional Alerce Costero. Para nós, é fundamental poder desenvolver atividades e ações que favoreçam esses processos de restauração, que são de longo prazo e que envolvem gerar conhecimentos e capacidades em nossos profissionais”.

O trabalho está inserido no projeto de restauração da floresta de alerce que a CONAF executa no âmbito da Estratégia Nacional de Mudança Climática e Recursos Vegetacionais (ENCCRV), através do programa +Bosques da FAO, com o apoio da Fundação Reforestemos.

“Para nós, como CONAF, é muito importante relacionar-nos e continuar trabalhando em conjunto com os melhores pesquisadores científicos que fazem parte da Universidade Austral do Chile”, afirmou Patricio Contreras Bravo, profissional da CONAF, que destacou o valor da ciência aplicada nos esforços de conservação.

A aliança representa um novo passo na integração entre a pesquisa acadêmica e as políticas públicas voltadas a enfrentar a crise climática e a perda de biodiversidade.