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Com críticas pela ausência do Ministério Público, mesa de segurança foi constituída em Santa Bárbara

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Uma profunda preocupação toma conta da província de Biobío após o atentado incendiário que afetou gravemente as instalações da usina hidrelétrica Rucalhue, localizada na comuna de Santa Bárbara.

O ataque, considerado o mais grave registrado na história recente do país, destruiu mais de 50 veículos e maquinários pesados, causando um sério impacto econômico, social e ambiental, afetando tanto a empresa Rucalhue Energía SpA quanto subcontratados e pequenos empresários locais.

Diante dessa situação, nesta quinta-feira foi realizada uma reunião de emergência multissetorial liderada pelo prefeito Cristian Oses, junto a representantes do governo central, como Nelson Morales, chefe da Divisão de Segurança Pública do Ministério do Interior, que compareceu representando o ministro Luis Cordero.

O encontro, realizado na comuna cordilheira, reuniu atores públicos e privados, incluindo empresas dos setores energético e florestal, serviços públicos, líderes sociais e representantes de empreendedores locais, em um esforço conjunto para coordenar ações imediatas e de longo prazo que permitam recuperar a segurança e dinamizar a economia local.

O grande ausente do encontro, destacado pelos presentes, foi o Ministério Público, que, embora convidado, não teve representação. O prefeito Oses criticou duramente a ausência, afirmando que, apesar de a promotora regional Marcela Cartagena ter sido convidada, ela não compareceu, não enviou representante nem se justificou. "Acho grave que não tenham vindo (o Ministério Público). Esta era uma reunião de trabalho, não para atacar alguém. Não pode ser que tenhamos um escritório e não um promotor. Não sabemos se o Ministério Público esteve na área do atentado."

Adiantou que, por meio do representante do ministro Cordero, enviarão um ofício ao promotor nacional, Ángel Valencia, para "que isso não se repita. Precisamos do Ministério Público aqui, que apresente uma visão sobre como os procedimentos são realizados e nos mostre o trabalho que estão fazendo. Sei que é um órgão autônomo e que não têm obrigação de comparecer, mas é importante que participem dessas reuniões de trabalho."

A primeira autoridade afirmou com firmeza que "a segurança não pode ser estabelecida apenas no nível provincial, regional ou desde Santiago. Deve estar presente onde os fatos ocorrem, onde nossa comunidade sofre as consequências", valorizando, ao mesmo tempo, a formação dessa mesa de trabalho permanente, de caráter multidisciplinar, "e o compromisso de coordenar ações concretas para enfrentar os desafios deixados por esse atentado."

Por sua parte, Nelson Morales valorizou a realização da reunião e reafirmou o compromisso do Governo com o Estado de Direito e o uso de todas as ferramentas legais disponíveis.

Nesse sentido, destacou a importância da apresentação da primeira queixa sob a nova Lei Antiterrorista, apresentada pelo Executivo após os eventos em Rucalhue.

"É fundamental enviar um sinal claro de que o Estado protegerá seus cidadãos, que o respeito ao Estado de Direito não é negociável. A queixa busca exatamente isso: dar uma resposta firme e decidida aos grupos que pretendem semear o terror em nossos territórios", enfatizou.

Morales acrescentou que continuarão com monitoramento constante, aumento do controle policial e um trabalho sustentado com os governos locais e regionais para prevenir novos atos de violência.

Após semanas do ataque, Santa Bárbara continua em estado de alerta, mas também se levanta com a força de sua comunidade. As autoridades locais já convocaram para a próxima segunda-feira uma reunião com líderes sociais e empreendedores da comuna, com o objetivo de elaborar propostas locais para enfrentar essa crise de forma participativa.

"Hoje demos o primeiro passo. A conformidade total virá quando vermos fatos concretos, mas essa mesa de trabalho é o início do caminho para construir um futuro melhor para nossa comuna", concluiu Oses.

COMPROMISSOS E PLANOS DE AÇÃO

Entre os principais acordos alcançados, destacaram-se a implementação de um plano de segurança integral interinstitucional, que permita prevenir novos atos de violência.

A constituição de uma mesa público-privada de reativação econômica e turística, com foco em empreendedores, PMEs e a recuperação do emprego, a designação de uma equipe interministerial para o acompanhamento de compromissos, coordenada desde o nível central.

Definição de um cronograma para a restauração da usina hidrelétrica e áreas afetadas, incluindo avaliação de danos, apoio a contratados e trabalhadores, e planejamento de novos investimentos, entre outros.

Fonte:La Tribuna

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