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Dra. Sandra Gacitúa, diretora do Infor: "Florestas nativas e plantações florestais sustentáveis exigem mais pesquisa"

Dra. Sandra Gacitúa, diretora do Infor: "Florestas nativas e plantações florestais sustentáveis exigem mais pesquisa"

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A apresentação de Sandra Gacitúa, diretora do Instituto Florestal (INFOR), abriu o segundo encontro do Ciclo Biobío 2050, "O Futuro Florestal", e foi a oportunidade de conhecer em profundidade o trabalho realizado por este instituto tecnológico público, que desempenha um papel fundamental na preparação setorial com vistas a um desenvolvimento sustentável e que considere todas as variáveis envolvidas nesse conceito.

A profissional destacou que as florestas são fonte de fibras, combustível e alimentos, além de proporcionarem meios de subsistência para milhões de pessoas. Mas, além disso, contribuem para mitigar as mudanças climáticas e melhorar a qualidade do solo, do ar e da água.

Essa condição está ligada à importância do fomento à construção em madeira, considerando as tendências globais em habitação, já que, se em 2023 55% da população mundial vivia em áreas urbanas, em 2050 esse percentual aumentará para 70%, com o consequente aumento nas emissões de dióxido de carbono (CO2), que intensificam o efeito estufa.

"Uma solução para enfrentar o déficit habitacional está na natureza e é construir em madeira, que é a fórmula que gera menos emissões de carbono. Além disso, as florestas capturam CO2; construindo em madeira, não emitimos carbono e, portanto, é uma estratégia que nos permitirá cumprir nossos compromissos internacionais de neutralidade de carbono", argumentou.

Modelo florestal e madeireiro sustentável Por isso, a diretora do INFOR defendeu o avanço de um modelo florestal e madeireiro sustentável, que se traduza em novas oportunidades de desenvolvimento nas regiões, especialmente no Biobío e, em particular, em nossa província.

A esse respeito, ela defendeu o manejo das plantações florestais em escala de paisagem, ou seja, em mosaicos menores, diversos e heterogêneos, gerenciando bacias hidrográficas, estabelecendo corredores biológicos e respeitando as comunidades.

"O desenvolvimento florestal deve continuar fortalecendo a sustentabilidade com soluções baseadas na natureza e tecnologias custo-eficientes, juntamente com inovações sociais territoriais. Para isso, é necessário um acordo entre atores do setor privado, academia, sociedade civil e o Estado para promover o desenvolvimento sustentável do setor", destacou.

Além disso, ela afirmou que "florestas nativas e plantações florestais sustentáveis, multifuncionais e resilientes às mudanças climáticas exigem ciência e, portanto, mais pesquisa".

Nesse sentido —aproveitando o caráter diverso dos participantes do encontro—, ela classificou a colaboração entre o Instituto Florestal, as universidades e o setor privado como "imprescindível". "O setor florestal e madeireiro é estratégico para a mitigação das mudanças climáticas e o desenvolvimento do Chile", enfatizou.

O papel do Instituto Florestal

A dra. Gacitúa aprofundou o papel desempenhado pelo instituto vinculado ao Ministério da Agricultura, que recentemente completou 64 anos.

"Nossa missão é impulsionar a criação de valor sustentável em toda a cadeia. Falamos desde a coleta de sementes, a produção de mudas, o manejo do solo, como manter uma plantação com uma visão ecossistêmica, como processar essa madeira e, finalmente, determinar com dados quantificáveis o efeito de todo o processo florestal. Portanto, não se trata apenas de florestas", afirmou.

A diretora destacou que a isso se soma a visão de longo prazo para contribuir com a geração de políticas públicas adequadas, tendo como eixo a interação público-privada. "O que nos move são as pessoas, que estão no centro da pesquisa.

E como fazemos isso? Por meio da pesquisa aplicada e da transferência de tecnologia, pois queremos que nosso conhecimento não fique apenas em bibliotecas ou artigos".

Nesse contexto, ela afirmou que a geração de informações estratégicas para os tomadores de decisão é uma tarefa fundamental do INFOR.

Quanto ao enfoque estratégico da instituição, ela comentou que o Instituto Florestal trabalha respondendo a compromissos internacionais e internos, em coordenação com os diversos ministérios. É o caso da neutralidade de carbono, para a qual trabalham em projetos como a restauração em escala de paisagem, por meio do ordenamento territorial, que ela classificou como fundamental.

"É importante que os municípios também participem de tudo relacionado ao ordenamento de seu território: manejo sustentável, restauração de florestas nativas, florestamento sustentável. Atualmente, também existe um acordo nacional para promover o uso da madeira na construção. E cada um desses planos —como a ação para enfrentar as mudanças climáticas— também responde a diferentes focos estratégicos dos diversos ministérios", destacou.

Linhas de pesquisa do INFOR

Em sua exposição, a diretora descreveu as áreas e linhas de pesquisa do INFOR. Trata-se do inventário e monitoramento de ecossistemas florestais, que inclui um inventário florestal contínuo, a adaptação e mitigação às mudanças climáticas e ecossistemas florestais e água. Somam-se as seguintes áreas: informação e economia florestal, silvicultura e manejo de ecossistemas florestais, tecnologia e produtos da madeira; e diversificação florestal.

"O INFOR, por meio de seu papel como instituto tecnológico público, tem promovido há mais de 60 anos o aumento do uso da madeira na construção, assim como o manejo sustentável de florestas nativas e plantações florestais, de modo a melhorar a qualidade de vida de seus proprietários, gerar desenvolvimento local e desenvolvimento do país", detalhou.

Fonte:La Tribuna



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