Com tradicional entrega de árvores nativas, engenheiros florestais celebraram seu dia em Concepción
Enquanto centenas de pessoas faziam fila com as mãos prontas para receber uma muda, celebrava-se algo mais profundo que uma simples entrega de árvores: oDia do Engenheiro Florestal, uma data para reconhecer aqueles que dedicam suas vidas a cuidar de nossas florestas, restaurar ecossistemas e conectar as pessoas com a natureza.
Para comemorar este dia, a Faculdade de Ciências Florestais da Universidade de Concepção presenteou a comunidade da Grande Concepção com 8.000 mudas de árvores nativas, em uma tradição que, desde 2011, tem transformado quintais, praças e jardins em novos pulmões verdes.
A cerimônia, repleta de estudantes, autoridades e moradores, foi uma demonstração viva do que significa ser engenheiro florestal: plantar hoje o que dará sombra amanhã. Participaram autoridades como a Vice-Reitora Paulina Rincón, a diretora executiva da CONAF, Aida Baldini, e o presidente do Colégio de Engenheiros Florestais, Simón Berti, que destacaram o papel essencial desses profissionais nos desafios das mudanças climáticas, da restauração ecológica e da gestão sustentável das florestas.
Aida Baldini, diretora executiva da Conaf, destacou que a engenharia florestal é a base do nosso ecossistema: “Realmente, é a base para que as florestas sejam sustentáveis. Precisamos da intervenção nas florestas para alcançar o bem-estar das pessoas. Precisamos de madeira, de oxigênio, de papel, entre outros. A verdade é que a engenharia florestal é quem proporciona o equilíbrio ambiental, ecológico e econômico da produção e do ambiente gerado pelas florestas, não apenas no Chile, mas no mundo”.
A CMPC, como empresa que trabalha lado a lado com os engenheiros florestais na proteção e manejo responsável das florestas, participou ativamente do evento, compartilhando com orgulho esse momento que une a academia, a empresa e a cidadania por um bem comum: mais árvores, mais vida.
“Celebrar o Dia do Engenheiro Florestal é fundamental, especialmente no contexto atual de mudanças climáticas, em que a engenharia florestal desempenha um papel crucial tanto na conservação dos ecossistemas quanto na produção sustentável de bens para a sociedade. Na CMPC, nos sentimos profundamente parte do desenvolvimento florestal do país e, por isso, participamos ativamente desta celebração. Não se trata apenas de entregar árvores nativas, mas de educar, conscientizar e valorizar o cuidado dessas espécies como uma ação concreta em prol do meio ambiente”, afirmouTeresa Bravo, gestora de Relacionamento Territorial da CMPC.
Estudantes de Engenharia Florestal, Conservação de Recursos Naturais e Biotecnologia Vegetal não apenas entregaram mudas, mas também compartilharam conhecimento e entusiasmo. Eles explicaram qual espécie era melhor para sombra, qual para solo seco ou qual árvore atrai mais biodiversidade.
Desde quillayes até arrayãs, passando por carvalhos, canelas, coigües e peumos, mais de 20 espécies nativas seguiram rumo a novos lares urbanos, prontas para crescer e transformar a cidade.