Alertam sobre queda de 40% na venda de lenha certificada em Ñuble
Os produtores certificados têm enfrentado uma forte queda nas vendas de lenha, o que - segundo argumentam - se deve a várias causas, como a troca de aquecedores, um fluxo menor na economia das famílias e o aumento de vendedores não certificados, resultando em uma diminuição de 40%.
Guillermo Rivas, de La Granja, caminho para Pinto, afirmou que as vendas estão lentas e que houve uma queda entre 30% e 40%. "Acreditamos que isso se deve ao fato de as pessoas estarem migrando para o pellet e à falta de dinheiro".
Rivas também comentou que, no seu caso, vende lenha por metro, com valores que variam entre $35 mil e $40 mil pesos.
Juan Lillo, de Callejón Arias, caminho para Pinto, detalhou que, no seu caso específico, acredita que as vendas se mantiveram, mas há menos circulação de dinheiro. "O preço se mantém há 3 anos, mas nota-se que as pessoas têm menor poder aquisitivo. No meu caso, vejo que muitos também compraram no verão".
Sobre se as pessoas estão preferindo lenha ou pellet, Lillo disse: "Não estão se restringindo, pelo contrário, há quem esteja voltando ao fogão a lenha porque o de pellet não está dando resultado e está saindo caro".
Manuel Rivas, que vende lenha certificada no Saque Chillán, afirma que essa queda nas vendas se deve à presença de muitos vendedores não autorizados, que oferecem o produto a preços mais baixos. "Sempre vendem lenha mais úmida. Outro fator que influencia é a troca de aquecedores em muitas casas para estufas a pellet ou aquecimento elétrico".
Rivas menciona que, a cada ano, a comercialização de lenha diminui e argumenta: "Em comparação com outros anos, caiu 40%. Antes, eu não parava de fazer entregas, e agora me sobra tempo".
Fonte:SoyChile