Com 26 ideias de empreendedorismo começou a "Revolução Madeireira"
Um total de 26 empreendedores locais iniciaram o programa de formação "Revolução Madeireira: Inovação Sustentável na Indústria da Madeira", uma iniciativa da Corma e Rediversas, com financiamento da Corfo. O programa inclui 40 horas de formação presencial, mentorias com empresas do setor e sessões de conexão direta com o ecossistema florestal.
O objetivo é impulsionar a sustentabilidade e a inovação na indústria da madeira, promovendo tecnologias e modelos de negócio com menor impacto ambiental e social. Com um forte enfoque de gênero, busca apoiar de forma integral pessoas com alto potencial empreendedor, fortalecendo suas capacidades e contribuindo para uma indústria mais diversa, competitiva e preparada para os desafios globais.
Na primeira jornada, os participantes trabalharam ferramentas como identificação de problemas, definição de clientes, ideação e desenvolvimento de protótipos. Nas próximas sessões, serão abordados conteúdos-chave como modelos de negócio, financiamento, marketing digital, transformação digital, sustentabilidade e equidade de gênero. O programa inclui, ainda, assessoria personalizada, sessões de speed mentoring e um Demo Day com empresas do setor.
O subgerente de Inovação regional da Corma, José Vallejos, afirmou que "estamos muito contentes com a energia e o compromisso que vimos nesta primeira jornada. Ñuble é uma região florestal, e este programa é uma oportunidade para dinamizar este ecossistema, que inclui não apenas empresas florestais, mas também empreendedores com grandes ideias e que, através da Revolução Madeireira, se conectarão com a indústria e com o ecossistema de inovação e empreendedorismo da região".
Por sua vez, a diretora da Corfo Ñuble, Macarena Dávila, enfatizou a oportunidade que esta iniciativa representa para os empreendedores: "o que vamos fazer é potencializar os empreendimentos de inovação por meio de um programa de formação muito interessante, onde serão transmitidos diversos conhecimentos aos participantes, de modo que possam levar adiante todas as suas ideias de negócio".
Da Rediversas, sua diretora de projetos, Paula Valencia, destacou o impacto da primeira aula: "ver os participantes conectarem-se com suas ideias, compartilharem experiências e começarem a construir redes desde a primeira aula nos confirma que este programa tem um potencial transformador".
A iniciativa conta com o respaldo acadêmico do Inacap e a colaboração de 11 empresas florestais: Arauco, CMPC, Tripan, Forestal Foresol, Alto Horizonte, Masonite, Dadinco, Vista Hermosa, Cambium, FSP Latam e Guivar Transforma. Também participam seis associações: Pymemad, Achbiom, Aprobosque, Colégio de Engenheiros Florestais, Acoforag e Corma.
Fonte:La Discusión