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Greve de trabalhadores da Conaf obriga o fechamento de 49 parques e reservas nacionais do país

Greve de trabalhadores da Conaf obriga o fechamento de 49 parques e reservas nacionais do país

Pelo menos 49 parques e reservas nacionais em todo o país amanheceram fechados ontem, pelo segundo dia consecutivo, devido a uma greve de funcionários.

Uma manifestação que, pela primeira vez, reúne trabalhadores de todos os sindicatos agrupados na Federação Nacional de Sindicatos da Conaf, entidade que, de acordo com a nova institucionalidade, se transformou no Serviço Nacional Florestal (Senafor), vinculado ao Ministério da Agricultura (embora ainda faltem os decretos correspondentes); e no Serviço de Biodiversidade e Áreas Silvestres Protegidas (SBAP), que será administrado pelo Ministério do Meio Ambiente.

Ontem, na comissão de Agricultura do Senado, estiveram presentes os representantes sindicais, assim como o subsecretário de Agricultura, Alan Espinoza, e a diretora executiva da Conaf, Aída Baldini.

"Somos mais de 1.634 dos 2.154 trabalhadores da Conaf. Todas as áreas estão representadas", os que estão mobilizados, afirmou Carla Vargas, presidente da Federação Nacional de Sindicatos da Conaf.

As reivindicações

Entre as situações irregulares denunciadas pelos trabalhadores, e que motivaram o protesto, está a contratação de um militar aposentado como gerente de incêndios florestais, "uma pessoa sem nenhuma experiência, com três cursos rápidos no Senapred, e que chegou reconhecendo que veio aprender conosco", reclamou a líder. Além disso, acusaram Baldini de criar unidades, gerências que, em sua opinião, não têm pertinência.

Ao subsecretário, por sua vez, cobraram a contratação para um cargo alto de um conhecido, "seu compadre", sem ter passado por um concurso de Alta Direção Pública, o que não foi negado por Espinoza.

Baldini reconheceu que foi um momento "duro" ouvir as acusações. Além disso, explicou que o processo em que se encontram não é fácil. "Recorremos ao Serviço Civil, à Controladoria e não temos respostas para muitas perguntas, como, por exemplo, como se encerra o papel tributário da Conaf", afirmou.

Também lembrou que é a primeira vez que uma corporação de direito privado de 55 anos se transforma em um serviço público.

Mas os trabalhadores avaliam que há uma desordem, e "o que queremos é que os dois saiam, Baldini e o ministro (da Agricultura, Esteban Valenzuela). Aqui os trabalhadores são o menos importante para este governo", criticou Vargas.

Mesa de trabalho

O titular da Agricultura estava convocado para a sessão de ontem. No entanto, não compareceu nem se justificou. "Diga ao ministro que o estávamos esperando, que era importante que ele viesse", reclamou a presidente da comissão, Alejandra Sepúlveda (Regionalista Verde), ao subsecretário da pasta.

Além disso, a parlamentar convocou as partes a formar uma mesa de trabalho para resolver os problemas, a qual, até o fechamento desta edição, não havia se concretizado.

"Nos mandaram um e-mail (o ministério) a todos os líderes para agora nos convocar a uma reunião online (...) vamos ver o que vai acontecer. Estamos em greve indefinida", disseram.

Fonte:El Mercurio

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