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Para Acoforag, "o Estado abandonou o território sul" diante de atentado na Araucanía

Para Acoforag, "o Estado abandonou o território sul" diante de atentado na Araucanía

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Uma situação complexa é a que se vive na macrorregião sul com o novo atentado investigado pelos Carabineiros, que afetou um caminhão florestal incendiado na estrada que liga Angol a Collipulli, tudo isso na região da Araucanía. Os indivíduos armados e não identificados teriam obrigado o proprietário da máquina a conduzi-la de fora de sua residência.

O fato foi condenado por René Muñoz, gerente da Associação de Contratistas Florestais, indicando que há um abandono do Estado em relação à zona sul do país.

“A verdade é que aqui isso se normalizou. Macrorregião sul, ok? Lá está, que se virem sozinhos. Nós nos preocupamos com Santiago. A normalidade para nós é o que aconteceu hoje. E isso nós vimos denunciando há muito tempo, e o Estado abandonou este território sul”, afirmou Muñoz.

O OS-9 e o Labocar dos Carabineiros realizaram diversas diligências para determinar a origem do incêndio de um caminhão madeireiro que presta serviços à CMPC e que foi bloqueado na rota 182, que liga Angol a Collipulli, na província de Malleco, região da Araucanía.

Segundo os antecedentes fornecidos pelo Ministério Público, dois indivíduos chegaram em uma caminhonete que teria sido roubada até a residência do proprietário da máquina em outra área de Angol, onde o intimidaram com uma arma de fogo e o obrigaram a transportar seu caminhão por cerca de 17 quilômetros até o setor do cruzamento de Lolenco. Lá, o fizeram descer sob ameaças, aspergiram o veículo com um líquido inflamável e atearam fogo antes de fugir. A vítima não ficou ferida e conseguiu retornar para casa após ser socorrida por um colega que passava pelo local, procedendo então a denunciar o fato aos Carabineiros.

Uma postura semelhante à de Muñoz foi manifestada por Antonio Soto, presidente da Corporação da Madeira nas regiões da Araucanía, Los Ríos e Los Lagos, exigindo que o governo garanta a segurança nas estradas. “Estes atos de violência são inaceitáveis e atentam contra a vida de pessoas que estão apenas cumprindo seu trabalho. Como Corma, reiteramos o chamado urgente para garantir a segurança nas estradas e territórios, para que as famílias possam viver e trabalhar em paz”, enfatizou.

As diligências instruídas pelo Ministério Público continuam para identificar os responsáveis por este fato, no qual não foram encontrados panfletos relacionados a grupos radicais, enquanto uma medida de proteção foi concedida à vítima.

Fonte: BiobioChile



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