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Campus Naturaleza UdeC apresentou em Londres sua coleção ex situ e consolida alianças para conservação

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Representantes do Campus Naturaleza Universidad de Concepción participaram como expositores principais no Seminário Internacional do Consórcio Global para a Conservação de Nothofagus (GCCN), realizado no escritório da Botanic Gardens Conservation International (BGCI) em Kew Gardens, Londres. O encontro reuniu representantes do Wakehurst Royal Botanic Gardens, Kew, e outras instituições líderes em conservação vegetal.

Durante o evento —que incluiu exposições científicas e uma visita guiada à coleção viva de Nothofagus chilenos em Kew Gardens— o Diretor do Campus Naturaleza UdeC, Dr. Cristian Echeverría Leal, apresentou a coleção ex situ desenvolvida no Chile, que reúne exemplares do ruil (Nothofagus alessandrii), hualo (Nothofagus glauca) e roble de Santiago (Nothofagus macrocarpa), todas espécies endêmicas e em estado de ameaça.

“Um dos principais desafios dos jardins botânicos no mundo é que muito poucos esforços consideram a variabilidade genética das espécies em suas coleções. O que fizemos no Campus Naturaleza UdeC causou um impacto positivo para os participantes, pois estamos preenchendo uma lacuna nas atuais estratégias de conservação, ao representar a diversidade genética de populações nos terrenos do projeto”, destacou Echeverría.

Alianças estratégicas para a conservação

A participação está inserida nos esforços de internacionalização do projeto, que busca estabelecer parcerias com centros de pesquisa e jardins botânicos em diferentes regiões do mundo.

“Essas alianças nos conectam com redes globais de pesquisa e ensino, integrando-nos a grupos de excelência que buscam responder à crise de biodiversidade e mudança climática. O seminário coordenado por Wakehurst Kew e BGCI nos permitiu visibilizar a missão do Campus Naturaleza UdeC no cenário mundial e criar pontes para a mobilidade de docentes e estudantes”, acrescentou o acadêmico.

Echeverría destacou também o valor do intercâmbio técnico com instituições de primeira linha: “Tivemos o privilégio de trocar experiências com centros de conservação que reúnem a maior quantidade de espécies do mundo e que historicamente têm interesse pelas espécies chilenas. As ações que realizamos no Campus Naturaleza UdeC têm relevância internacional”.

“Por fim, observamos um cenário cada vez mais favorável para estreitar laços com centros de conservação internacionais que desenvolvem pesquisa de alto nível e contam com programas educativos profundamente conectados com suas comunidades locais e regionais”.

Desde a Vice-Reitoria de Relações Institucionais e Vinculação com o Meio da Universidad de Concepción, destacaram a relevância estratégica deste marco. A Dra. Ximena Gauché Marchetti, vice-reitora da unidade, afirmou: “Valorizamos especialmente a visita que o diretor Cristian Echeverría Leal realizou a instituições científicas de referência global no Reino Unido, o que permite fomentar diferentes estratégias de internacionalização de todo nosso trabalho, que neste caso também se estende ao nosso Campus Naturaleza, projeto que, como já foi dito em diversos contextos, aspira a se tornar um legado biocultural para as próximas gerações”.

“Acolhemos positivamente toda experiência de intercâmbio e valorizamos os avanços estratégicos de internacionalização e posicionamento institucional alcançados pelo Campus Naturaleza UdeC através da apresentação de sua coleção ex situ de Nothofagus perante Wakehurst, Royal Botanic Gardens Kew e BGCI no Reino Unido, o que também permite conhecer outras experiências para seguir enriquecendo este projeto universitário”.

Valor internacional do trabalho chileno

Desde a BGCI, a gerente de Projetos de Conservação de Plantas para América Latina e Caribe, Noelia Álvarez de Román, reconheceu o valor diferenciado da proposta chilena. Afirmou que foi enriquecedor participar no planejamento do projeto, assim como na estratégia e desenvolvimento da coleção ex situ de Nothofagus ameaçados.

“O projeto de conservação de Nothofagus, realizado pela equipe do Campus Naturaleza, criou coleções ex situ de altíssima qualidade, que contribuirão não apenas para a conservação ex situ, mas também para a restauração ecológica, a educação e a disseminação do conhecimento científico e da importância ecossistêmica dessas espécies”, declarou.

“Foram abordadas diversas linhas de trabalho para alcançar a coleção ex situ do Campus Naturaleza, desde a identificação de populações e plantas-mãe, a caracterização da diversidade genética, o armazenamento de sementes, até os protocolos de propagação e o estabelecimento de metacoleções em várias instituições chilenas e internacionais.”

“Este árduo trabalho de pesquisa, horticultura, duplicação e divulgação cumpre todas as expectativas do que devem ser coleções ex situ de valor inestimável. Além disso, todos os aprendizados adquiridos pela equipe são experiências valiosas que devem ser compartilhadas com jardins botânicos e outras organizações dedicadas à conservação de plantas ameaçadas”.

Sobre a projeção desta colaboração, Álvarez indicou: “Desde a BGCI, estamos muito felizes por poder contribuir para o desenvolvimento do Campus Naturaleza. São muitas as experiências de nossa rede global de jardins botânicos que podem ser compartilhadas com o Campus Naturaleza e vice-versa. Desejamos uma colaboração muito frutífera nos próximos anos”.

Colaboração com a Ilha de Man

Um dos vínculos fortalecidos durante a visita foi com o The Shuttleworth Botanic Garden, localizado na Ilha de Man, com o qual existe um acordo de colaboração científica.

“A exposição do trabalho do Campus Naturaleza UdeC sobre ecossistemas de referência e sua aplicação em processos de restauração demonstra uma ferramenta de grande valor”, afirmou Monique McQuillan, Curadora do Shuttleworth Botanic Garden.

“O mapeamento de populações e a colaboração com atores-chave na conservação de espécies em perigo de extinção já influenciaram as prioridades do Consórcio Global para a Conservação de Nothofagus, que tem enfatizado estudos genéticos e a preservação de populações fragmentadas mediante a representação de plantas com diversidade genética em coleções ex situ”, afirmou.

Sobre as projeções entre ambas as instituições, McQuillan acrescentou: “O Jardim Botânico Shuttleworth e a UdeC têm atualmente um acordo assinado para um projeto de colaboração que monitora a adaptação e as respostas de ecossistemas de referência chilenos ao clima na Ilha de Man. Este acordo colabora na pesquisa científica, nas oportunidades de intercâmbio de pessoal e estudantes e no apoio à criação do jardim botânico do Campus Naturaleza”.

Fonte:Noticias UdeC

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