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INFOR reforça seu papel como Autoridade Científica CITES com monitoramento de Araucárias de Aysén

INFOR reforça seu papel como Autoridade Científica CITES com monitoramento de Araucárias de Aysén

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No âmbito de suas funções como Autoridade Científica em Flora Terrestre Silvestre perante a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Silvestres (CITES), o Instituto Florestal (INFOR), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, continua fortalecendo seu compromisso com a conservação de espécies nativas em risco, por meio do desenvolvimento de estratégias inovadoras baseadas em pesquisa científica.

Uma dessas iniciativas é o monitoramento da Araucaria araucana na Região de Aysén, espécie emblemática da floresta nativa chilena, cuja regeneração natural tem sido afetada pelo avanço das mudanças climáticas. Para enfrentar essa situação, o INFOR desenvolveu em 2018 uma estratégia de migração assistida, destinada a estabelecer novas populações em territórios que, de acordo com projeções climáticas, oferecerão melhores condições para seu desenvolvimento futuro.

O projeto incluiu a coleta de sementes em populações naturais das regiões de Biobío e La Araucanía, sua propagação em viveiro sob condições controladas e seu posterior transporte para a Reserva Nacional Coyhaique, administrada pela Corporação Nacional Florestal (CONAF), na Região de Aysén. Após mais de seis anos de acompanhamento, os resultados obtidos têm sido altamente positivos, demonstrando uma boa adaptação das plantas em sua fase inicial de desenvolvimento.

“Os avanços observados reforçam o caminho que empreendemos como Autoridade Científica CITES. Por meio desse monitoramento, geramos informações-chave que orientam políticas públicas e decisões regulatórias, como a avaliação de possíveis restrições no comércio internacional de espécies protegidas, se seu estado de conservação assim o exigir”, destacou Marlene González, pesquisadora do INFOR e representante institucional perante a CITES.

A pesquisadora ressaltou ainda que essa experiência se tornou um exemplo concreto de conservação ativa baseada em evidências científicas, em um contexto de cenários climáticos cada vez mais adversos. “A partir de nosso papel técnico e científico, continuaremos fortalecendo essa linha de trabalho com informações atualizadas, verificáveis e pertinentes, para contribuir com ferramentas eficazes na proteção de nossas espécies nativas”, acrescentou.

Além disso, González valorizou o trabalho colaborativo desenvolvido com a CONAF Aysén, tanto na elaboração dos protocolos técnicos quanto na manutenção sistemática dos ensaios em campo. “Essa iniciativa foi possível graças à coordenação interinstitucional, que permite articular capacidades e avançar com maior solidez na conservação de nossos ecossistemas florestais”, afirmou.

O INFOR dará continuidade ao monitoramento dessas plantações e à avaliação de seu comportamento frente às condições locais, como parte de seu mandato como órgão técnico do Ministério da Agricultura e de suas responsabilidades como Autoridade Científica perante a CITES, reafirmando seu compromisso com a sustentabilidade e a biodiversidade do país.

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