Sponsors

Salfa John deere
Macrozona Sul: Executivo ainda não projeta pôr fim ao Estado de Exceção Constitucional

Macrozona Sul: Executivo ainda não projeta pôr fim ao Estado de Exceção Constitucional

Sponsors

Banner Ponse H

Nesta quinta-feira, ocorreu uma nova versão da Reunião Interregional, onde foi realizada uma análise da situação das regiões do Biobío e La Araucanía, no contexto do atual Estado de Exceção Constitucional na Macrozona Sul.

Na reunião, liderada pelos subsecretários do Interior, Víctor Ramos Muñoz; da Defesa, Ricardo Montero; e da Segurança Pública, Rafael Collado; também participaram os delegados presidenciais regionais e provinciais, junto aos chefes da Defesa Nacional para o Estado de Exceção (Jedena) do Biobío, contra-almirante Arturo Oxley; e da Araucanía, general Alejandro Moreno, além de representantes do Carabineros, Polícia de Investigaciones (PDI), Gendarmería, Ministério Público, Agência Nacional de Inteligência (ANI) e Aduanas.

Durante o encontro, o Governo afirmou que 2025 está se consolidando como o ano com menos eventos de violência rural na Macrozona Sul nos últimos 8 anos. Segundo dados oficiais, até 20 de julho deste ano, houve uma redução de 41,4% em comparação a 2024. Além disso, as usurpações caíram 60,9%, os bloqueios de estradas em 19%, e os roubos de veículos/máquinas em 53%.

No entanto, apesar da queda nos índices de violência rural na Macrozona, o Executivo ainda não projeta uma data para o término do Estado de Exceção Constitucional, afirmando que as condições ainda não estão reunidas e que ele faz parte das estratégias de segurança adotadas no local.

“A preocupação que o Executivo tem, e todas as ferramentas disponíveis para continuar nesse caminho, seguiremos utilizando tudo o que for necessário”, respondeu o subsecretário do Interior, Víctor Ramos, ao ser questionado sobre um eventual fim do Estado de Exceção.

Sobre uma possível data para encerrar o instrumento constitucional, que é de competência exclusiva do Presidente da República, Ramos afirmou que ainda não há uma projeção e disse que a prioridade é “que a Araucanía continue crescendo acima do PIB nacional, que Arauco siga gerando turismo, como vem fazendo recentemente, que as rotas sejam recuperadas e voltem a ter vida. É nisso que estamos focados e esperamos que, quando tivermos os indicadores adequados e que deixem todos os setores tranquilos, tanto o Congresso quanto o Executivo e todas as forças políticas, decisões serão tomadas”.

Por sua vez, o subsecretário da Defesa, Ricardo Montero, explicou que atualmente na Macrozona Sul existem 3 linhas de trabalho: uma relacionada à segurança do local, outra sobre investimento e a última vinculada ao trabalho da Comissão para a Paz e o Entendimento.

Em seguida, Montero destacou que “a função policial continua sendo principalmente dos Carabineros e da PDI. O que fazemos com os militares é um reforço, um reforço em presença, em logística, em comunicações e também, claro, em meios e pessoal, e é esse trabalho que tem dado resultados”.

Sobre possíveis mudanças no trabalho policial e das Forças Armadas, o subsecretário da Defesa afirmou que há uma série de indicadores para avaliar o cenário. Nesse sentido, comentou que “quando esses indicadores mostrarem que as polícias podem retomar um trabalho habitual ou mais regular com os novos recursos que têm, com o novo pessoal que está sendo formado, nesse momento faremos uma mudança específica nessa estratégia, mas que fique claro: aqui não vamos nos apressar”.

Por sua vez, o subsecretário Montero também abordou o atentado na Central Rucalhue em Santa Bárbara — Província de Biobío —, onde 12 indivíduos armados invadiram as obras do projeto, ameaçando e amarrando os seguranças, para depois incendiar 51 veículos de carga.

Sobre o caso, o representante do Ministério da Defesa afirmou: “Sabemos que há casos de maior conotação, e o caso da queima de mais de cinquenta caminhões é gravíssimo, mas isso não pode nos fazer perder a perspectiva dos números gerais que eu estava comentando. Estamos em um processo investigativo sobre esse caso específico, revisando também as estratégias para responder a casos como esse, e tomando todas as medidas necessárias”.

No mesmo contexto, Montero reiterou a ênfase na redução de casos, afirmando que, apesar de episódios como o da central em Santa Bárbara, a estratégia na Macrozona Sul está dando resultados. “Se voltarmos a revisar os números macro, independentemente de haver fatos pontuais gravíssimos este ano e no ano passado, os números macro mostram consistentemente que a estratégia está funcionando. Não é suficiente para a expectativa que temos, mas estamos no caminho certo”.

Do Ministério da Segurança Pública, o subsecretário Rafael Collado destacou a criação do Centro Integrado de Coordenação Policial e afirmou que “isso vai gerar maiores capacidades estratégicas também para as polícias e o Ministério da Segurança (…) isso é o que quero destacar desta instância que tivemos hoje: a segurança é uma tarefa de Estado. Quero reiterar e valorizar essa disposição de Estado, de trabalho conjunto, e neste caso até interregional”.

Ao mesmo tempo, Collado complementou: “É gratificante, em termos de interinstitucionalidade, confirmar a existência de um ecossistema de segurança pública nas duas regiões, e isso só tende a crescer. A segurança é uma tarefa de Estado, e hoje é esse trabalho interinstitucional que permitiu focar a estratégia e perceber o que podemos fazer a partir de agora na situação em que nos encontramos em nível interregional”.

Fonte:Diario Concepción

Sponsors

komatsu Shovel Logger Banner 1
Publicação anteriorAtaque incendiario N° 13 a Contratistas Forestales en La Araucanía deja dos camiones destruidos
Próxima publicaçãoDirector ejecutivo de Conaf: “Nuestro sector comienza un nuevo ciclo”
Comentarios (0)
Ainda não há comentários.
Deixe um comentário
captcha