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Associação de Contratantes Florestais denuncia extorsões para poder trabalhar nas florestas

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A Associação de Contratantes Florestais denunciou que a indústria está sendo alvo de extorsões, assim como os agricultores, para poder trabalhar nas florestas sem sofrer ataques incendiários.

O gerente René Muñoz Klock afirmou que "está ocorrendo um problema: a extorsão e o 'pagamento de pedágio' para trabalhar, assim como acontece na agricultura e também na telefonia quando são instaladas antenas".

"Hoje em dia é um crime que nós denunciamos, mas não podemos esclarecer porque, no final das contas – conversamos com o Ministério Público – há contratantes florestais que têm que pagar para produzir em determinados lugares a pessoas que estão lucrando hoje com esse negócio", declarou.

Nesse sentido, detalhou que "extorquem em termos de que aqui você tem que trabalhar, mas tem que pagar tanto, ou se quiser retirar sua madeira, tem que pagar tanto. E essa lógica é que está aparecendo hoje em dia".

Muñoz também sugeriu que essa situação "poderia, no fundo, cobrir ou explicar a redução nos atentados, porque é mais fácil, sentado confortavelmente na sala da sua casa, esperar que te paguem uma comissão por deixar um contratante trabalhar em algum setor".

Governo pede que denunciem

Esse tipo de situação tem sido comentado nas mesas de coordenação de segurança na chamada macrorregião sul, tanto no Ministério Público do Biobío quanto na Araucanía, mas não registram um aumento nas denúncias por esse motivo.

Diante dessa situação, o delegado presidencial na Região do Biobío, Eduardo Pacheco, fez um apelo aos contratantes para que formalizem essas acusações perante a justiça.

"Nos parece muito grave o que o líder sindical denunciou e é algo que precisa ser investigado, mas também é muito relevante que, para haver investigação, é preciso que haja denúncias", destacou a autoridade regional.

Segundo Pacheco, "há resultados nas províncias de Arauco e do Biobío em relação à diminuição de atos de violência que são muito importantes. Tivemos uma queda de mais de 70% no último ano nesse tipo de ocorrência".

Além disso, mencionou que "foram desarticuladas quadrilhas que estavam associadas ao roubo de madeira, ou seja, o Governo abordou esse assunto como era devido".

Fonte:Cooperativa

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