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Acoforag denuncia na CIDH violência sistemática contra contratantes florestais na Macrozona Sul

Acoforag denuncia na CIDH violência sistemática contra contratantes florestais na Macrozona Sul

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A Associação de Contratantes Florestais A.G. (Acoforag) apresentou no dia 29 de julho de 2025 uma petição formal perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), denunciando as graves e sistemáticas violações de direitos humanos sofridas por seus associados na Macrozona Sul do Chile.

Há mais de 12 anos, os contratantes florestais e seus trabalhadores têm sido vítimas de ataques armados, atentados incendiários, sequestros, ameaças constantes e destruição de maquinário, num contexto de violência que tem afetado profundamente não apenas seu trabalho, mas também a segurança e o bem-estar de suas famílias.

A petição enviada à CIDH documenta uma extensa série de fatos violentos, entre eles assassinatos, emboscadas e ataques a infraestruturas, o que configura —segundo a associação— uma situação de violação permanente de direitos fundamentais, com responsabilidade direta do Estado por omissão.

“Acreditamos que, após 12 anos submetidos a violência, sequestros, incêndios, destruição e a impossibilidade de trabalhar com normalidade, é necessário que o Estado assuma sua responsabilidade sobre o que hoje ocorre na macrozona sul”, declarou René Muñoz, gerente da Acoforag.

Por sua vez, Rodrigo Ruiz Godoy, advogado da Acoforag, explicou que a denúncia busca que a CIDH avalie a possibilidade de levar o caso perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos. “Nós, como parte do sistema internacional de direitos humanos, temos o dever de salvaguardar direitos essenciais como o direito à vida, à integridade pessoal, à liberdade de circulação e ao trabalho, os quais hoje estão sendo violados pelo Estado chileno ao não controlar os atos terroristas na zona”, afirmou.

Segundo o jurista, o objetivo desta petição é que a Comissão Interamericana inste o Estado a aplicar medidas eficazes que garantam o respeito ao Estado de Direito e a segurança tanto dos contratantes florestais quanto dos trabalhadores do setor.

A Acoforag sustenta que estes atos constituem terrorismo e que o Estado chileno descumpriu seus deveres internacionais sob a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, ao não garantir os direitos à vida, à integridade física, à liberdade de circulação, à propriedade e ao trabalho.

O sindicato enfatiza que não busca compensações econômicas, mas exige que a CIDH exorte o Estado do Chile a cumprir com seu dever de proteger uma população exposta de forma contínua a fatos de violência, assegurando condições dignas para exercer seu direito ao trabalho e a viver em paz.



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