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Mais de 200 milhões de dólares em perdas deixa a violência rural: sindicato florestal exige ação do Estado

Mais de 200 milhões de dólares em perdas deixa a violência rural: sindicato florestal exige ação do Estado

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A violência rural na Macrozona Sul deixou um saldo devastador para o setor florestal: mais de US$ 200 milhões em perdas econômicas nos últimos 12 anos, juntamente com assassinatos, emboscadas, sequestros e atentados incendiários contra trabalhadores e contratados.

Apesar de o Governo afirmar que os ataques diminuíram 70% desde 2021, a Associação de Contratistas Florestais insiste que a insegurança persiste e levou o caso à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, exigindo que o Estado chileno garanta os direitos à vida e ao trabalho em condições seguras.

O governo afirmou que no último ano os atos violentos estão abaixo de 50%.

O delegado presidencial da Araucanía, Eduardo Abdala, indicou que estão trabalhando em conjunto com a indústria florestal e precisou que hoje há mais segurança para os trabalhadores. Por isso, também aguardarão conhecer o pronunciamento da Comissão Interamericana de Direitos Humanos após a denúncia apresentada pela Associação de Contratistas Florestais.

“Nesta região da Araucanía, as condições de segurança melhoraram e, adicionalmente a isso, também tivemos elementos que nos permitiram fazer uma melhor persecução penal e, nesse contexto, também um maior número de pessoas atualmente condenadas. Teremos que esperar para ver qual será o pronunciamento deste organismo internacional”, afirmou.

Acrescentou que “temos uma visão bastante positiva em relação ao que ocorreu em termos da redução da violência rural. No entanto, obviamente ainda persistem alguns casos e estamos trabalhando neles”.

O representante do sindicato que recorreu a instâncias internacionais, René Muñoz, disse que não buscam uma compensação econômica, mas que o Estado cumpra com seu dever que está na Constituição no que diz respeito a proteger a vida e o direito ao trabalho em condições seguras.

O gerente da Associação de Contratistas Florestais indicou que em 12 anos de violência, além das perdas econômicas que somam mais de 200 milhões de dólares, os trabalhadores do setor foram vítimas de assassinatos, emboscadas, sequestros e atentados incendiários.

“Com este requerimento de denúncia, estamos solicitando à Comissão Interamericana que se faça parte de uma demanda contra o Estado chileno pelo descumprimento desses direitos. Então esperamos com isso e com os antecedentes que entregamos à Comissão que se possa fazer parte, que declare admissível esta denúncia e com a demanda contra o Estado chileno obrigue o Chile, seu Estado, a cumprir os direitos estabelecidos em nossa Constituição”, destacou Muñoz.

A apresentação dos contratistas florestais busca que seu caso seja finalmente analisado e exista um pronunciamento por parte da Corte Interamericana de Direitos Humanos.

A nota no canal do Youtube da UATV:





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