Ataque armado em Victoria deixa um guarda florestal morto e outro ferido em estado grave
Um novo ato de violência atingiu a Região de La Araucanía durante a noite deste sábado. Um guarda florestal perdeu a vida e outro ficou gravemente ferido após um ataque armado perpetrado por desconhecidos na comuna de Victoria.
O fato ocorreu na interseção das rotas CH-181 e R-283, no setor de Selva Oscura, quando indivíduos atiraram contra a caminhonete em que se deslocavam dois trabalhadores que prestavam serviços de vigilância para a empresa CMPC.
O general da Carabineros, Cristian Mansilla, confirmou o procedimento e informou que um dos afetados faleceu no local, enquanto o segundo permanece internado em estado grave no Hospital de Victoria. “Por enquanto é prematuro referir-se à dinâmica do ataque, já que ainda não existem elementos evidenciários suficientes. No entanto, o promotor determinou que as perícias sejam realizadas pelo Labocar e OS9 da Carabineros”, precisou.
A própria empresa CMPC identificou as vítimas como Manuel León Urra, de 60 anos, que faleceu em decorrência dos tiros, e César Osorio, de 50 anos, que permanece hospitalizado. “Esta noite sofremos um violento ataque em Victoria. Dois trabalhadores que prestavam serviços de vigilância em atividades florestais foram emboscados; infelizmente um morreu e outro está em estado grave”, declarou Ignacio Lira, gerente de Assuntos Públicos da empresa.
Por sua vez, o secretário regional ministerial de Segurança Pública de La Araucanía, Israel Campusano, classificou o fato como “grave” e afirmou que as polícias e o Governo estão coordenados para esclarecer o ocorrido. “Serão realizadas todas as diligências necessárias para encontrar os responsáveis”, assegurou.
Este atentado soma-se ao registrado na madrugada do mesmo dia, quando um grupo de desconhecidos incendiou cinco máquinas florestais — uma motoniveladora, uma retroescavadeira, um pneumático, um skidder e um twinch — causando perdas milionárias a outra empresa da região.
Com este novo fato, a violência na Macrozona Sul volta a deixar vítimas fatais, aumentando a preocupação com a segurança dos trabalhadores florestais que se deslocam diariamente por rotas e propriedades na região.