Contratantes florestais notificam ministro Boccardo e exigem segurança após assassinato em La Araucanía
A Associação de Contratantes Florestais (Acoforag) manifestou seu descontentamento com o Ministério do Trabalho após o assassinato de um vigia na região de La Araucanía, acusando uma falta de resposta em matéria de segurança por parte da pasta.
O gerente da agrupação, René Muñoz, sustentou que não estão satisfeitos com a gestão do ministro do Trabalho, Giorgio Boccardo, no que diz respeito à segurança para os trabalhadores. Mais ainda depois de terem realizado uma reclamação à Organização Internacional do Trabalho por esta situação.
Além disso, o dirigente disse que ainda esperam uma declaração de sua parte pelo assassinato em Victoria. "Acreditamos que falta um pouco. Esperamos que seja acolhido nosso requerimento e nos sentemos à mesa com o Ministério do Trabalho porque também quero fazer outra pergunta ao ministro. O que disse o Ministério do Trabalho respeito da morte do trabalhador? Houve alguma declaração? Algum alcance?", afirmou.
Resposta de Boccardo e discussão por Estado de Exceção em La Araucanía
Por sua vez, o ministro do Trabalho disse que estão disponíveis para realizar as reclamações que correspondam nos organismos internacionais, e destacou que se encontram em coordenação com os ministérios da Segurança e do Interior. "Nos corresponde colocar os mecanismos de mediação justamente para abordar esta situação e particularmente no caso dos trabalhadores florestais, onde são trabalhadores que estando em seus lugares de trabalho se encontram em risco. Estamos em coordenação obviamente com o Ministério da Segurança, com o Ministério do Interior, que são os encarregados de ver as arestas propriamente de segurança e as arestas penais", indicou.
Agora, respeito à segurança na zona, o senador do Partido Socialista, Gastón Saavedra, apontou que o Estado de Exceção deve manter-se onde se registraram atentados incendiários ou diretamente terrorismo. Não obstante, acredita que deve ser desescalado em zonas que, estando com a medida, historicamente nunca tiveram algum fato de relevância.
Lembremos que parlamentares de diferentes setores e diversos grêmios manifestaram a necessidade de que siga vigente o Estado de Exceção na Macrozona Sul, devido aos fatos de violência e atentados incendiários que deixaram mortos e feridos.
Fonte:BiobioChile