Governo apoia Exército e assegura que estão patrulhando rota em que trabalhador foi assassinado
O Governo apoiou o Exército após assegurar que estão patrulhando a rota onde um vigilante de uma empresa de serviços da CMPC foi assassinado em La Araucanía.
Enquanto isso, executivos da empresa afirmaram que o ministro da Segurança Pública, Luis Cordero, comprometeu-se a reforçar a segurança na área.
Há mais de 3 anos em Estado de Exceção a Macrozona Sul, incluindo La Araucanía, onde neste fim de semana registrou-se o brutal assassinato do vigilante florestal Manuel León Urra, que recebeu um impacto de bala quando cumpria tarefas de patrulha para uma fazenda da CMPC.
Um fato que provocou uma série de questionamentos de sindicatos que pedem maior segurança, apesar de a medida permitir o desdobramento do Exército para resguardar – entre outras – as rotas da região.
Uma dúvida que foi esclarecida pelo chefe da Defesa em La Araucanía, o general Alejandro Moreno, afirmando que os fardados estão percorrendo os caminhos da zona; e não apenas isso, já que assegurou que essa tarefa também está sendo desenvolvida pelos Carabineiros.
Além disso, também disse que as críticas pela ausência do pessoal do exército nas rotas são “estranhas”.
O Governo, pela voz do delegado Presidencial de La Araucanía, Eduardo Abdala, apoiou o Exército e disse que, de acordo com a informação que recebem,as patrulhas estão sendo realizadas.
Por outro lado, executivos da CMPC reuniram-se com o ministro Luis Cordero, afirmando que ele comprometeu-se a reforçar a segurança e presença policial na área.
Assim o disse o gerente geral da empresa, Francisco Ruiz-Tagle, assegurando que a autoridade disse que a investigação é de total prioridade para o Governo.
O Exército assegurou que, após ocorrido o assassinato do vigilante, as unidades que se encontram em Victoria e Curacautín deslocaram-se ao local do crime, assegurando que as patrulhas pelas rotas realizam-se dia e noite.
Fonte: BiobioChile