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Contratantes florestais exigem ação permanente contra a violência na macrorregião sul

Contratantes florestais exigem ação permanente contra a violência na macrorregião sul

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Em um cenário marcado pelo ataque armado ocorrido na noite de sábado, 23 de agosto, contra dois guardas florestais em Victoria, que resultou na morte de um e deixou o outro gravemente ferido; pelo atentado incendiário a uma obra na estrada entre Carahue e Nueva Imperial, que na madrugada do mesmo dia destruiu cinco máquinas e pelo qual o Governo apresentou queixa com base na Lei Antiterrorista; e pelo início hoje do julgamento contra o comunero mapuche Alejandro Liguen, ligado ao grupo Resistência Mapuche Malleco e acusado do homicídio do prefeito da PDI Luis Morales Balcázar em Temucuicui, em janeiro de 2021, a ministra da Defesa, Adriana Delpiano, através de sua conta na rede social X, confirmou um maior desdobramento militar na macrorregião sul. "As Forças Armadas já começaram um incremento nas operações de controle territorial", detalhou a ministra.

Através da mesma plataforma, Delpiano divulgou que o chefe interino do Estado-Maior Conjunto, o general de Divisão do Exército, Lionel Curti, esteve entre quinta-feira e sábado em La Araucanía, tanto para apoiar os requerimentos do chefe da Defesa Nacional na área quanto para "propor novas estratégias de desdobramento territorial".

Foi uma "viagem que instruí para reforçar o trabalho em conjunto das polícias e autoridades locais", disse.

Enquanto isso, o general Curti ratificou que, após uma avaliação com a equipe de planejamento do Exército, "foi implementado um incremento das operações de controle territorial relacionadas com a segurança de pontos críticos, patrulhas massivas e integração com meios aéreos e policiais".

Avaliação permanente de estratégias

Por sua vez, o chefe da Defesa Nacional para o estado de exceção em La Araucanía, general de brigada do Exército, Alejandro Moreno, assegurou que desenvolvem "um processo permanente de avaliação de cada uma de nossas estratégias" e que "a percepção da segurança é constante a nível regional e não apenas em lugares mais complexos".

"Uma reação frente aos ataques recentes"

René Muñoz, gerente da Associação de Contratantes Florestais, organização que este ano foi alvo de 16 atentados, incluindo os de Victoria e Carahue, considera que as medidas "claramente são uma reação das autoridades frente aos últimos ataques na macrorregião sul".

O representante do sindicato, que desde 2014 soma 512 ataques a empresas do setor, manifestou que "queremos que as Forças Armadas se envolvam de maior maneira no controle do terrorismo e da violência na área".

Pelo mesmo motivo, argumentou que "não queremos que sejam apenas medidas ante fatos pontuais, mas sim uma ação permanente e atacar as bases do problema".

Segundo Muñoz, "se isto não for um planejamento de longo prazo, vão passar algumas semanas e vamos voltar às medidas de controle atuais, que não são suficientes para o que ocorre".

Julgamento em Angol e possíveis represálias

Em relação às novas tensões que poderiam provocar na área o início, em Angol, do julgamento contra o acusado pelo homicídio do detetive Morales, Muñoz expressou que "sempre que há julgamentos contra sujeitos envolvidos em fatos terroristas ocorrem reações destes grupos armados, assim é que agora não se pode descartar".

Pelo mesmo motivo, exigiu do Executivo que "na macrorregião sul seja desdobrada uma ação permanente, metódica, planejada, onde sejam destinados os recursos necessários. Do contrário, só será uma solução de remendo", enfatizou.

Avaliar capacidades

O presidente da Associação de Vítimas da Violência Rural, Alejo Apraiz, disse que "embora seja importante que as Forças Armadas estejam sempre avaliando suas capacidades para reagir e melhorar", advertiu que "a autoridade política também deve entregar maiores atribuições ao chefe da Defesa Nacional".

Recalcou que "não se tira muito proveito com mais controles se existem nulas ou poucas faculdades".

Fonte:El Mercurio



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