Sponsors

Banner Ponse H
Nova ministra da Agricultura ratifica urgência de rápida tramitação da lei de prevenção de incêndios florestais

Nova ministra da Agricultura ratifica urgência de rápida tramitação da lei de prevenção de incêndios florestais

Sponsors

komatsu Shovel Logger Banner 1

Há mais de um ano no Senado, e cerca de dois anos no total no Congresso Nacional, o projeto de lei que busca regular a prevenção de incêndios florestais e rurais. Nesse sentido, o Governo tem manifestado a urgência de que a iniciativa seja despachada em breve, diante da próxima temporada de sinistros 2025-2026.

Agora, a nova ministra da Agricultura, Ignacia Fernández, ratificou o projeto como uma prioridade da pasta e disse que “um dos nossos principais desafios é continuar impulsionando os projetos de lei relevantes para o ministério e para o país. Entre eles está a Lei de Prevenção de Incêndios Florestais, que fortalece a estratégia nacional de cuidado e prevenção mediante novas ferramentas e o aperfeiçoamento das já existentes”.

Na mesma linha, a secretária de Estado argumentou que o projeto contempla medidas-chave como “as Zonas de Interface Urbano-Rural (ZIUR), as Zonas de Amortiguamento, os planos de manejo preventivo e o incentivo aos sistemas agroflorestais”.

Além disso, Fernández reconheceu que detectaram aspectos da normativa que requerem ajustes, “como a eventual redução de multas e o financiamento de medidas preventivas para pequenos e médios proprietários. Temos a convicção de que este projeto deve avançar, porque representa um passo fundamental na proteção dos nossos territórios e comunidades”.

Detalhes da normativa

Concretamente, de acordo com o Executivo, a proposta de norma busca, em matéria de incêndios, fortalecer a estratégia de prevenção, colocando ênfase na coordenação entre municípios, comunidades, proprietários e empresas florestais. Somado a isso, estabelece sanções mais estritas para queimadas ilegais ou negligentes.

De acordo com o que sinaliza o Executivo, o projeto reconhece a prevenção como uma prioridade e que a resposta à emergência não pode continuar sendo apenas reação. Nesse sentido, a iniciativa propõe medidas concretas como corta-fogos, participação das comunidades organizadas, novos planos de manejo, coordenação com o Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (Senapred) e o setor privado. Além disso, soma a colaboração de pequenos proprietários de terrenos.

Da Associação de Municipalidades da Região do Biobío (Amrbb), também se referiram à tramitação do projeto de lei focado na prevenção dos incêndios florestais.

O presidente da Amrbb e prefeito de Hualqui, Ricardo Fuentes, sinalizou que “os municípios somos a primeira linha ante emergências, no que respeita aos incêndios florestais, a futura Lei de Incêndios é chave no que diz respeito a ferramentas para a prevenção, planejamento territorial e coordenação com os organismos de emergências”.

Fuentes, com base no contexto da Região durante as últimas temporadas de incêndios florestais, como a de 2023, afirmou que “é necessário contar com um marco legal que obrigue a gerir de forma integral situações de risco. Nesse sentido, esperamos que esta lei fortaleça os planos comunais e assegure recursos permanentes para a proteção das comunidades”.

“Esta lei é uma necessidade, tanto para salvar vidas como para proteger a flora e fauna dos territórios”, finalizou o presidente da associação de municípios do Biobío.

Risco no Biobío

Cabe recordar que na análise realizada no marco do Mapa de Risco, divulgado em abril do ano corrente, destaca-se que a Região do Biobío possui a maior superfície com ameaça na categoria muito alta, equivalente a 6,5% de seu território (156.270 ha), concentrada maioritariamente no Grande Concepción, Arauco, Lebu e Curanilahue; é seguida pela Região de Valparaíso com 4,7% de seu território (75.556 ha) nesta categoria, focalizada maioritariamente no Grande Valparaíso, e as comunas de La Ligua, Casablanca e San Antonio; enquanto em terceiro lugar encontra-se a Região Metropolitana, cuja superfície em condição de ameaça muito alta corresponde a 4,5% (69.323 ha), a qual encontra-se maiormente representada nos territórios que circundam a cidade de Santiago, e as comunas de Melipilla, Curacaví e Alhué.

Fonte:Diario Concepción

Publicação anterior
Comentarios (0)
Ainda não há comentários.
Deixe um comentário
captcha