Detido outro envolvido no atentado ao Moinho Grollmus em Contulmo
A Polícia de Investigações concretizou uma nova detenção pelo atentado ao Moinho Grollmus, fato registrado em agosto de 2022 em Contulmo, na Região de Bío Bío.
De acordo com informações da Rádio Biobío, trata-se de Gerson Alejandro Luengo Navarrete, apelidado de “Potito”, que se torna o 19º detido da investigação por este atentado terrorista que chocou a província de Arauco.
Este caso brutal de violência ocorreu em 29 de agosto de 2022, quando encapuzados armados invadiram as instalações e as reduziram a escombros. Além disso, três pessoas ficaram feridas em consequência do ataque a tiros, uma das quais sofreu até a amputação de uma perna.
Este novo acusado tem domicílio no setor de Tranaquepe, na comuna de Tirúa. Foi exatamente lá que sua captura foi concretizada por funcionários da Polícia de Investigações.
Segundo um relatório de inteligência da Carabineros ao qual o Biobío teve acesso, o indivíduo participou em cortes de estrada, ataques a Carabineros, ataques incendiários e tráfico de drogas. Também participou em marchas e visitas aos autodenominados presos políticos mapuches.
O delegado provincial de Arauco, Humberto Toro, confirmou que esta operação foi realizada na madrugada de terça-feira. “Foi possível capturar a pessoa vinculada a este atentado, a de número 19, e, portanto, continuamos a fazer justiça por este grave atentado ocorrido na comuna de Contulmo”.
A autoridade do governo precisou que a investigação determinou que são 21 as pessoas envolvidas neste fato.
As declarações que incriminam “Potito”
De acordo com informações a que este meio teve acesso, Gerson Luengo aparece mencionado nas declarações prestadas por testemunhas com identidade reservada perante o Ministério Público.
Uma delas é aquela indiciada com a nomenclatura MG9. Em seu testemunho perante o órgão persecutório, disse ter informações de primeira mão do ataque, pois um envolvido que participou como “conte”, ou seja, como contenção e que prestou guarda e cobertura durante o atentado, lhe havia confidenciado os detalhes do assalto. Aqui mencionou nome e sobrenome, por exemplo, a Federico Astete, líder da organização, e ao próprio Luengo.
“O atentado ao moinho começou a ser preparado pelo menos com um ano de antecedência por parte do grupo ‘RML’, sendo a pessoa que liderou o planejamento e o ataque, Federico Astete”, atestou. No mesmo sentido, declararam pelo menos outras duas testemunhas reservadas, que indiciaram “Potito” como parte do grupo que protagonizou o ataque.
Fonte:BiobioChile
