Simón Berti: “As PMEs madeireiras não precisam de estigmas, mas sim de apoio frente à crise”

Simón Berti: “As PMEs madeireiras não precisam de estigmas, mas sim de apoio frente à crise”

Em uma carta ao diário El Mercurio, Simón Berti, presidente do Colégio Nacional de Engenheiros Florestais AG, afirmou que recentemente, a seremi do Trabalho da Região do Biobío vinculou o fechamento de serrarias nos últimos anos em sua região à queda no roubo de madeira, sustentando que a aquisição de madeira de forma irregular permitiu que muitas serrarias subsistissem.

"Esta é apenas mais uma de um conjunto de lamentáveis afirmações que diferentes funcionários do atual Governo têm realizado sobre o setor florestal, que apenas reflete uma posição ideológica hostil à atividade e à sua gente, mais do que um diagnóstico baseado em elementos objetivos", afirmou.

Acrescentou que em relação ao fechamento de serrarias e à perda de mais de três mil empregos nos últimos anos, especialmente na Região do Biobío, suas causas podem ser rastreadas até há pelo menos uma década, e responde a uma queda substantiva da disponibilidade de madeira originada pela crise de violência rural, pelos incêndios florestais intencionais, a usurpação de terrenos, a extorsão de proprietários e a ausência de políticas públicas para impulsionar um setor chave para a economia do sul do país, tanto no plano econômico como ambiental.

"A crise de abastecimento de madeira atinge mais duramente as PMEs madeireiras (serrarias pequenas e médias), e não apenas não observamos empatia e apoio ante sua difícil situação, mas vemos com frustração que autoridades regionais estigmatizam este setor tratando-os indiretamente de ladrões ou receptadores. Estamos vendo um final de governo muito ruim para o nosso setor. Se não há uma remoção desta autoridade significaria que todo o Governo pensa como ela", ressaltou Berti.



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